Comediante morreu aos 85 anos em casa no México.
Ele tinha saúde 'frágil' e vivia com a esposa Florinda Meza em Cancún.
Bom, não vou falar da noticia da morte de Bolaños, isso vocês podem ler em todos os sites e jornais da mídia nacional, quero falar aqui da minha vida de criança, adolescente e hoje adulto vendo o seriado Chaves.
Quem nunca assistiu o seriado Chaves, pelo menos alguma vez na vida? Acho que poucos não é mesmo? Dificil hoje em dia se ver um programa de humor bobo, diga-se de passagem, perdurar por décadas e ainda ser tão interessante ao ponto de mesmo você já saber o que irá acontecer na cena, ainda dar risada. Quando assisto ao Chaves hoje, as mesmas gargalhadas que eu dava quando criança, permanecem quase que inalteradas. Lembro-me que quando criança, nos sentava-mos de frente a uma tv preto e branco e riamos das "lezeiras" cometidas por esse personagens em interação com os moradores da vila. Como adulto e telespectador (quando posso, devido a correria do dia a dia), faço questão de me sentar em meu sofá e assistir (de novo e de novo) as aventuras desse Menino que não tinha pai, não tinha mãe, mas que tinha amigos que junto com eles tinha o dom de demostrar que não se precisa ter muito pra ser feliz, bastando por muitas vezes apenas um sanduíche de presunto que tudo ficava bem; mostrou a todos que amizade vale mais que qualquer coisa material e que amigos de verdade vão estar sempre a seu lado.
Fica aqui a registrado meus pêsames a família desse grande homem "menino" que me proporcionou grandes momentos de alegria e ensinamento durante minha infancia e ainda me faz esquecer nos dias atuais o quanto a vida é cruel e perversa. Deixo aqui meu sincero agradecimento e apreço por Roberto Gómez Bolaños, o eterno Chaves, que estará guardado na minha memória eternamente. Descanse em paz!
Por Manoel Galdino
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